Com o maior programa de atendimento social do País e larga experiência na atenção às famílias em vulnerabilidade, o Paraná conseguiu atender a população com agilidade durante os anos da pandemia. É o que aponta o especialista sênior na Divisão de Saúde e Proteção Social do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Francisco Ochoa. A declaração foi dada durante reunião da Unidade Gestora Estadual do Programa Nossa Gente.

Presente em 376 municípios e atendendo milhares de famílias paranaenses regularmente, o Nossa Gente é o carro-chefe do Governo do Estado nas ações de redução das desigualdades. As ações são realizadas por meio de uma força conjunta coordenada pela Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho (Sejuf) em parceria com outros órgãos e empresas públicas estaduais. Os eixos de atuação contemplam as áreas de assistência social, educação, saúde, habitação, renda, trabalho e qualificação profissional, além de segurança alimentar e nutricional.

Na avaliação do BID, a expertise paranaense neste tipo de retaguarda fez com que as ações em resposta à pandemia chegassem a quem mais precisava de forma ágil. “A pandemia aumentou muito a vulnerabilidade das famílias e trouxe uma lição muito forte para o BID, que marcou claramente a diferença entre os estados que estavam mais preparados e aqueles que não tinham condições de enfrentar os efeitos da pandemia”, afirmou.

O aporte do Governo do Estado na estruturação do programa foi de US$ 100 milhões, contando com o apoio do BID por meio de financiamentos para a execução dos projetos.

“Essa rede formada durante a consolidação do Nossa Gente nos permite ter ferramentas que ajudam a tirar famílias em extrema vulnerabilidade de uma situação de invisibilidade perante o Estado”, explicou Rogério Carboni, secretário de Estado da Justiça, Família e Trabalho. “Por meio de um banco de dados bastante completo e atualizado, o Paraná conseguiu mensurar as ações a serem efetivadas já no início da pandemia e ativar ferramentas que deram resguardo às pessoas que mais precisavam, como o Cartão Comida Boa, por exemplo”, concluiu

O programa citado pelo secretário foi criado de forma emergencial durante o período de restrições em função da Covid-19, fornecendo um crédito de R$ 50 mensais para a compra de alimentos e artigos de necessidade imediata à população em situação de vulnerabilidade. Posteriormente, o programa foi consolidado e recebeu aporte de R$ 26 milhões do Nossa Gente (já com valor unitário de R$ 80), atendendo mensalmente cerca de 90 mil famílias paranaenses.

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