A Polícia Federal (PF) está conduzindo uma investigação sobre possíveis irregularidades em licitações envolvendo a pasta de Educação da Prefeitura de Colombo, Região Metropolitana de Curitiba. Segundo informações preliminares, além de direcionar os pregões, os suspeitos estariam envolvidos em superfaturamento na compra de livros infantis, utilizados como fachada para desvio de recursos públicos.

Nesta quinta-feira (29), foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão, em endereços localizados em Colombo e em Curitiba. Entre os locais visitados está a Secretaria Municipal de Educação de Colombo, conforme informou a PF.

O objetivo das diligências é reunir informações e identificar os envolvidos no suposto esquema, visando interromper suas atividades ilícitas. Ao todo, 20 policiais federais participaram da operação.

Os crimes investigados incluem corrupção passiva, corrupção ativa, associação criminosa, fraude à licitação e lavagem de capitais. Segundo a PF, os investigados utilizavam a compra fraudulenta de livros infantis como disfarce para desvio de recursos públicos.

A operação representa um compromisso da Polícia Federal em combater a corrupção e proteger os recursos públicos. As penas previstas para os envolvidos, se condenados, são significativas, destacando a seriedade dos delitos investigados.

A Prefeitura se posicionou no sentido de afastar os envolvidos até a apuração dos fatos.

O secretário da pasta e vice-prefeito Alcione Luiz Giaretton, emitiu nota negando seu envolvimento, aguardando o processo investigativo e sinalizando sua confiança na justiça para demonstrar que não tem envolvimento com os fatos. Segue na íntegra a nota do vice-prefeito:

NOTA PÚBLICA

O processo é uma fantasia orquestrada por um opositor político com o único objetivo de macular a minha imagem pública. A busca e apreensão foi frustrada porque nada foi encontrado que possa me ligar a qualquer ilícito. Todas as licitações
da Secretaria de Educação seguem o regular trâmite legal. Ainda, com relação aos fatos narrados nas redes sociais que haveria 2 milhões em espécie comigo, NÃO É VERDADEIRO. Trata-se sim, de bens acumulados ao longo de 34 anos de uma vida profissional, propriedade particular, herança, veículos de propriedade de minha esposa e de meu filho, que se somados aproxima-se deste valor!
Eu confio na justiça e minha inocência será provada!
Colombo, 29 de fevereiro de 2024.

PROFESSOR ALCIONE

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