Desde o início de 2022, um grupo de cinco pesquisadores, composto de professores, curadores, acadêmicos e artistas, esteve mergulhado nessa questão para compor um extenso projeto de curadoria compartilhada. O resultado foi uma nova mostra de longa duração que tem início nesta quinta-feira (17).

A exposição se chama “Ante ecos e ocos”, ela apresenta a cultura afro-brasileira por meio de um recorte mais local, abrangendo as heranças africanas no Paraná, a partir de materiais que integram o acervo do museu.

Essa é uma das estratégias de abertura do Museu Paranaense para as comunidades representadas, ou pouco representadas, buscando promover a participação, a presença e a ampliação do diálogo para a construção de uma memória coletiva. Dessas, seis núcleos principais desenham a narrativa dessa mostra que aborda o quilombo, o carnaval, a religiosidade, a congada, o período do pós-abolição e a capoeira.

O projeto de curadoria compartilhada “Ante ecos e ocos” foi formado por um grupo de pesquisadores e artistas, interdisciplinar, para construir o fio condutor a partir do acervo existente do MUPA, identificando as entradas possíveis de diálogo entre interesses acadêmico dentro do tema.

Fazem parte da equipe curatorial Bruna Reis, Diogo Duda, Emanuel Monteiro, Fernanda Santiago e Geslline Giovana Braga que trabalharam ativamente na pesquisa e composição da mostra, juntamente com o curador-chefe Richard Romanini, Josiéli Spenassatto, antropóloga, e Felipe Vilas Bôas, historiador, que são integrantes da equipe interna do Museu.

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