Redação com Agência Brasil

A população precisa estar preparada para um inverno com média de chuvas acima do que é considerado o normal para a estação. Isso porque há atuação do fenômeno El Niño, que consiste no aquecimento das águas do Pacífico na região da Linha do Equador, com mudança na circulação de ventos e a distribuição de chuvas em todo o planeta.

O aumento das chuvas deve ocorrer nas regiões Sul e Sudeste, enquanto no Norte e Nordeste a tendência é para chuvas abaixo da média. Além disso, as temperaturas devem ser mais amenas, conforme explicou a meteorologista Danielle Ferreira, do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

“Geralmente, o impacto que o El Niño causa no Brasil é a redução de chuvas nas regiões Norte, Nordeste, enquanto na Região Sul e no Sudeste é observado aumento das chuvas. No caso da temperatura, existe uma tendência de elevação em grande parte do país e esse aumento pode elevar o risco de queimadas no Brasil central. Dessa forma, teremos um inverno menos rigoroso por conta do El Niño”, detalhou a meteorologista.

Ela, porém, não descarta a entrada de massas de ar frio e formação de geadas em áreas de maior altitude nas regiões Sul e Sudeste. Conforme prognóstico divulgado pelo Inmet, a queda de temperatura pode provocar dias de friagem nos estados de Mato Grosso, de Rondônia, do Acre e no sul do Amazonas.

A partir dos meses de agosto e setembro, há uma tendência de aumento dos temporais intensos, em especial nos estados de São Paulo, Rio De Janeiro e Minas Gerais. O Paraná, porém, também pode registrar eventos severos.

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