A Guarda Municipal de Curitiba atendeu a uma média de 174 ocorrências por dia em 2021. De janeiro a junho, houve 31.326 registros, o que corresponde a um acréscimo de 14% quando comparado ao mesmo período do ano anterior, que somou 27.471 ocorrências.   

O balanço divulgado neste mês, em que a corporação completa 35 anos, também mostra que os profissionais de segurança pública da Capital fizeram 1,2 mil flagrantes de crimes no primeiro semestre: foram 1,1 mil indivíduos presos e 100 adolescentes apreendidos. 

A principal situação que gera flagrante pelas equipes operacionais da Guarda Municipal é relacionada a substâncias ilícitas. São casos de tráfico, porte e uso de drogas que totalizaram 360 encaminhamentos à autoridade policial nos seis primeiros meses do ano.  

Na sequência, aparece com destaque o número de atendimentos feitos à mulher vítima de violência: 149 casos. São 95 prisões de agressores que descumpriram medida protetiva prevista na Lei Maria da Penha e concedida pelo Poder Judiciário e outros 54 registros de flagrantes por agressão física ou verbal cometida somente contra mulheres. Além do atendimento emergencial a esses casos, para os quais é deslocada a equipe mais próxima do local informado via telefone 153 (Centro de Operações da Guarda Municipal), a corporação mantém um grupo exclusivo dedicado a visitas periódicas e a orientações à mulher vítima de crime, a Patrulha Maria da Penha. 

O total de situações diversas de agressões físicas e verbais alcança 84 prisões e apreensões (entre as quais as 54 mencionadas contra mulheres). Furtos respondem por 126 flagrantes e roubos por 77. 

Do universo dos mais de 31,3 mil atendimentos feitos por guardas municipais no primeiro semestre, 31% foram orientações diversas. O número é impulsionado pelo trabalho desenvolvido para conter o avanço da pandemia de covid-19. Apoio ao cidadão aparece na sequência, com 17%, a frente de situações envolvendo o trânsito (13%), abordagens (13%), escoltas (6%), danos (3%) e substâncias ilícitas (3%). 

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