Foto: Ricardo Marajó/SMCS

Foto: Ricardo Marajó/SMCS

Com a previsão de chegada de um onda de frio intenso, a Prefeitura dará início à Ação Inverno – Curitiba que Acolhe no próximo domingo (15/5). Para acolher as pessoas em situação de rua que aceitarem atendimento, o município aumentou o número de vagas nos abrigos. Inicialmente, serão 1.194 vagas disponíveis, 21% a mais que as existentes na rede, mas este número pode aumentar de acordo com a demanda, com a abertura de unidades emergenciais.

A Ação Inverno, realizada todos os anos pela Fundação de Ação Social (FAS) para proteger as pessoas em situação de rua das baixas temperaturas, ganhará uma nova unidade de atendimento. Pela primeira vez, várias secretarias e órgãos municipais trabalharão na ação oferecendo serviços diferentes dos tradicionais. Também terá um portal para cadastramento de pessoas que queiram participar como voluntárias como ocorria antes da pandemia.

“Curitiba é tradicionalmente uma cidade muito fria no inverno e, para que ninguém sofra com as baixas temperaturas, estamos preparados para oferecer abrigo a quem aceitar atendimento. Quanto mais pudermos fazer, mais faremos para proteger quem está nas ruas”, diz o prefeito Rafael Greca.

Saiba como vai funcionar a Ação Inverno – Curitiba que Acolhe

Nova unidade de acolhimento

As vagas de acolhimento estarão distribuídas em 19 unidades, sendo dez delas de acolhimento institucional, três hotéis sociais, quatro casas de passagem (para pernoite) e duas repúblicas para famílias migrantes. Uma das repúblicas, que funcionam como casas compartilhadas, será inaugurada nos próximos dias, na Regional Santa Felicidade, para atender famílias com filhos de até 18 anos. A primeira delas abriu as portas no último dia 31 de março, na Regional Boqueirão.

Horário ampliado

Com a previsão de inverno rigoroso, a FAS optou por ampliar também a duração do trabalho de abordagem social nas noites em que as temperaturas forem iguais ou menores a 8 graus. Além de mais equipes, as kombis da FAS vão percorrer as ruas da cidade por mais tempo, das 18h à 1h, em busca de pessoas desprotegidas. Até o ano passado, a abordagem era intensificada até as 22h ou 24h, dependendo da previsão meteorológica.

O objetivo é oferecer serviços e fazer com que elas aceitem acolhimento antes das madrugadas, quando as temperaturas são mais baixas e o risco de hipotermia é maior.

Durante o dia, nas regionais, a abordagem a pessoas em situação de rua é feita pelos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas) e, nos demais horários da noite, pela Central de Encaminhamento Social (CES), que funciona 24 horas por dia e sete dias na semana.

Compartilhe nas Redes Sociais: