O mês de julho registrou média de chuvas muito abaixo da média, gerando como consequência a redução no volume de água dos reservatórios do Sistema de Abastecimento Integrado de Curitiba e Região Metropolitana (SAIC).

De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o último mês teve precipitação de apenas 14,6 milímetros, tendo uma queda drástica em comparação com a média histórica deste mês, que é de 92,4 milímetros. Mesmo comparando com julho do ano passado, também de poucas chuvas, a diferença é significativa. No mesmo mês, em 2020, o Simepar registrou 26mm de chuvas.

Nesta segunda-feira, 2, o nível médio dos reservatórios chegou a 49,7%. Com isso, a Sanepar estuda a possibilidade de retornar a um modelo mais rígido de rodízio no fornecimento de água a partir da segunda quinzena de agosto. Atualmente, moradores de Curitiba e Região Metropolitana são abastecidos durante 60 horas de forma contínua, com suspensão no fornecimento de água por 36 horas. “Esse índice frustrou nossa expectativa de que as chuvas de julho ficariam na média. E os dados meteorológicos não são positivos. Não há previsão de chuvas para esses próximos 15 dias. Estamos fazendo análises técnicas para decidir se será necessário adotar um rodízio mais rígido”, afirmou o diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky.

O atual modelo de rodízio vinha sendo utilizado desde o dia 15 de março, com o nível dos reservatórios em 60%. “Poucas chuvas não permitem o armazenamento de água necessário para garantir abastecimento regular. Continuamos vivendo o fenômeno climático da estiagem, então precisamos agir com cautela, assegurando um mínimo de reserva”, acrescentou Gonchorosky.

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