Paraná

Paraná registra queda de 43,7% de feminicídios no 1º bimestre

Com redução de 43,7% no primeiro bimestre do ano, o número de feminicídios no Paraná atingiu o menor índice para o período desde 2019, quando o crime passou a ser computado pela Secretaria de Estado da Segurança Pública com esse termo. Segundo os dados da pasta, foram nove casos em janeiro e fevereiro no Estado, contra 16 registrados nos dois primeiros meses de 2022.

Até 2018, o assassinato de mulheres por motivos de gênero – quando o crime envolve violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher – era tipificado juntamente com os dados de homicídios. Tendo em vista esse recorte, o Paraná registrou 14 casos de feminicídio no primeiro bimestre de 2019, 15 no mesmo período de 2020 e 14 casos nos dois primeiros meses de 2021.

Além de ações específicas na Segurança Pública, as ações também atingem outras áreas do governo. Em março, o governador anunciou um pacote de ações do Governo do Estado focadas na promoção da igualdade de gênero e combate à violência contra a mulher. Chamado “Mulheres por um Paraná sem Violência”, ele é voltado à criação de novos canais de atendimento ao público feminino, suporte a servidoras e trabalhadoras terceirizadas e estímulo à formação de lideranças.

Entre as iniciativas da Segurança Pública está o Botão do Pânico, dispositivo de emergência para mulheres vítimas de violência doméstica. A ferramenta chegou a todas as comarcas do Estado, com o acionamento podendo ser feito em qualquer um dos 399 municípios através do aplicativo 190 da Polícia Militar.

O Botão do Pânico é resultado do trabalho integrado entre a PM, Tribunal de Justiça, Assembleia Legislativa, a Secretaria da Mulher e Igualdade Racial e a Companhia de Tecnologia da Informação e Comunicação (Celepar). A ferramenta é disponibilizada a mulheres que contam com medidas protetivas.

A corporação também conta a Patrulha Maria da Penha, que está em fase de implantação em todos os batalhões da PM no Estado. Até maio deste ano, 100% do efetivo da PM estará capacitado para prestar o atendimento especializado às vítimas de violência doméstica, tanto no atendimento de emergência dos chamados do 190, como nas chamadas intervenções do tipo 2. Neste caso, os policiais vão até as residências das mulheres que registraram um boletim de ocorrência para monitorar e orientar a vítima e também para conversar com o agressor, já que muitas vezes o casal continua morando na mesma casa.

Compartilhe nas Redes Sociais:
Redação JC

Recent Posts

COM AUDIÊNCIA NA ASSEMBLEIA, ESTADO COMEÇA A ESTRUTURAR PLANO DECENAL DO ESPORTE

A Secretaria de Estado do Esporte participou da primeira audiência pública de elaboração do Plano…

2 horas ago

DIA DAS MÃES – ESPECIALISTA ORIENTA O QUE FAZER PARA EVITAR DOR DE CABEÇA COM TROCA DE PRODUTOS

A segunda data mais importante para o comércio está chegando e reacende o alerta com…

9 horas ago

COMBATE À DENGUE É AÇÃO CONTÍNUA DA SECRETARIA DE SAÚDE

Diariamente os agentes de endemias realizam diversas ações com o intuito de combater a Dengue,…

9 horas ago

PREFEITURA DE COLOMBO E SEBRAE OFERECEM CURSO DE LICITAÇÕES

A Prefeitura de Colombo, em uma iniciativa conjunta com o SEBRAE, está impulsionando micro e…

10 horas ago

MAIO AMARELO – A IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO PARA A SEGURANÇA NO TRÂNSITO

Anualmente, milhares de pessoas perdem suas vidas, e muitas outras sofrem lesões graves, impactando famílias…

12 horas ago

PALAVRAS DE PAI PARA FILHO COM A PASTORA OSIK

Quem é Jesus para ti? (Mateus 16.13-16)   Ao perguntar ao Google em 06/04/2024, qual…

22 horas ago