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Paraná fortalece cuidados contra sarampo, dengue e febre amarela

O Governo do Estado redobra os cuidados para a prevenção do sarampo, febre amarela e a dengue. O assunto foi tema da reunião do secretariado, na terça-feira (27). No encontro, coordenado pelo vice-governador Darci Piana, o secretário da Saúde Beto Preto reforçou o alerta para que a população paranaense redobre a atenção para o surgimento de novos casos destas doenças.

Ele fez um balanço das medidas tomadas pela pasta para amenizar a proliferação das doenças, especialmente antes da temporada de verão, quando os casos se concentram em maior volume. Além do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue, Beto Preto alertou para a necessidade da vacinação contra o sarampo e a febre amarela. “A vacina é a maior e mais eficiente ação de combate à presença do vírus circulante. Já em relação à dengue, precisamos redobrar a atenção sobre os focos de proliferação do mosquito, evitando a água parada”, afirmou.

SARAMPO – De acordo com o secretário, até a semana passada foram sete casos confirmados laboratorialmente de Sarampo no Paraná, todos importados de São Paulo e Santa Catarina, em um universo de 24 suspeitas. Quatro desses casos foram em Curitiba, um na região metropolitana da capital, além de dois no Interior.

Por isso, reforçou Beto Preto, o Estado trabalha para ampliar o índice de vacinação contra a doença. A meta é saltar dos atuais 82% para 95%, atingindo a marca ideal estipulada pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

VACINAÇÃO ZERO – Além do esquema vacinal, que prevê a imunização a partir dos 12 meses de vida, com o reforço da dose aos 15 meses, o Paraná passou a disponibilizar a chamada vacinação zero, voltada para crianças entre seis e onze meses de idade, atendendo a uma nova instrução do Ministério da Saúde. São 600 mil doses disponíveis nos postos de saúde dos municípios.

De acordo com o ministério, a inclusão deste grupo para vacinação se deu porque se trata de uma população vulnerável e com riscos de complicações sérias por conta doença, como otites, infecções respiratórias e doenças neurológicas. Em casos mais graves podem provocar a redução da capacidade mental, surdez, cegueira e retardo do crescimento.

“Há ainda uma grande quantidade de paranaenses não vacinados ou vacinados parcialmente, o que confere também uma proteção parcial. Abrimos agora uma nova janela de proteção e tenho certeza de vamos ultrapassar a meta de 95%”, destacou o secretário.

ADULTOS – A vacinação está também disponível para público adulto. Quem ainda não completou 39 anos precisa receber as duas doses. A partir disso é necessário apenas uma vacinação. “Não há alarde nem calamidade pública, mas precisamos fazer a informação circular e combater o vírus”, disse.

Caso não lembre se tomou a vacina e não tenha a carteira de vacinação, a pessoa deve ir até a Unidade de Saúde para verificar se há registro. Se não houver, a imunização deve ser realizada.

DENGUE – O secretário da Saúde apresentou também o balanço de um ano da dengue no Paraná, recorte entre agosto de 2018 e julho deste ano. Segundo a pasta foram 23 mil casos confirmados entre 70 mil notificações, com 23 óbitos.

Um grupo de 47 municípios chama a atenção, localidades em que as ações de prevenção serão redobradas. Destaque para as cidades de Foz do Iguaçu, Paranaguá e Londrina.

Paralelo ao monitoramento, a secretaria apoia os municípios nas ações preventivas da dengue, orientando sobre eliminação dos criadouros e focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. “Vamos atacar de maneira diferenciada essas regiões. Quando a chamada dengue de inverno é alta, o verão vem forte. Precisamos ficar atentos, evitando que o mosquite se crie”, ressaltou.

FEBRE AMARELA – Em relação à febre amarela, Beto Preto destaca o cuidado com a ampliação do corredor da doença. Segundo ele, além de Paranaguá, Curitiba e Ponta Grossa, deve chegar às regionais de Guarapuava, Telêmaco Borba e Ivaiporã.

O Paraná reforça o combate à febre amarela até 31 de novembro, com ações diferenciadas em 345 municípios e incluem a intensificação da vacina contra a doença e trabalhos para a detecção e investigação de epizootias, que é a morte de macacos provocada pela contaminação do vírus da febre amarela. “Ampliando o número de vacinação, ampliamos a proteção às pessoas”, afirmou o secretário.

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Redação JC

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