2021 tem sido um ano de avanço para a Guarda Municipal de Colombo, que no último mês de maio completou nove anos de fundação. A corporação tem trabalhado em diversas frentes de trabalho, todas com o intuito de trazer melhorias no cotidiano dos guardas municipais e da população.

Na última semana, o comandante da GM, Fabricio Camargo, que está na corporação desde a primeira turma e é técnico em Segurança Pública e pós-graduado em Gestão Pública, recebeu a reportagem do Jornal de Colombo na atual sede, ao lado do Terminal do Alto Maracanã para falar sobre as principais ações e o trabalho de fiscalização dos decretos de combate à pandemia da Covid-19. “Neste momento, em cinco meses, estamos trabalhando em quatorze frentes. Vamos tentar revolucionar a segurança em Colombo e a mudança já começou. A cada dia estamos evoluindo e trazendo novas conquistas a Colombo”, ressaltou.

Entre os principais feitos até o momento neste ano está o processo de armamento dos guardas municipais, que foi solicitado junto à Polícia Federal em fevereiro deste ano e logo deve ser autorizado. “É uma questão mais burocrática, que demora um pouquinho. Mas já acertamos com o pessoal de Campina Grande do Sul, que vai fornecer armamento para a GM de Colombo, sem nenhum débito financeiro para a Prefeitura de Colombo. Também alinhamos com o comandante da GM de Curitiba, que vai fornecer o treinamento, sem ônus para Colombo. E também já estamos montando nossa sala-cofre para o armazenamento dos armamentos. Os agentes também vão estar passando por exame psicológico. Está tudo dentro do previsto até o momento e acredito que em até três meses nossa Guarda Municipal já vai estar armada”, informou Fabricio.

Em seguida, o comandante listou outras situações que estão sendo resolvidas e que em breve devem trazer benefícios para a segurança pública colombense. “Nós estamos trabalhando também, em paralelo, com o consórcio integrados das guardas municipais. Também estamos correndo com outros convênios, como junto com a Polícia Rodoviária Federal. Em breve estaremos fazendo o reconhecimento de placas e faces, para dar melhor resposta aos crimes dentro do município”, disse Fabricio, que também destacou a recuperação de câmeras de segurança que não estavam funcionando.  “Vamos voltar com o funcionamento efetivo das câmeras. Pegamos com trinta câmeras e hoje já contamos com cinquenta em funcionamento, espalhadas nos 22 bairros do município”, contou.

O comandante também destaca que novas viaturas já estão em processo de aquisição e que, assim que for possível, a contratação de novos guardas para o efetivo será avaliada. “Iremos trabalhar para a ampliação do efetivo, mas neste ano não podemos fazer contratação de novos guardas, devido a lei complementar 173/2020, que proíbe a contratação de profissionais para o serviço público até dezembro de 2021”, explicou. Atualmente, a corporação conta com 20 guardas municipais. 

Fiscalização

O trabalho da Guarda Municipal também tem sido intenso em razão da fiscalização das medidas restritivas de combate à pandemia da Covid-19. De acordo com Fabricio, a população em geral tem respeitado o trabalho de fiscalização e as medidas sanitárias. “A maioria do pessoal respeita. É uma porcentagem mínima do pessoal que não está cumprindo e não gostam da situação”, disse. 

O trabalho é feito em conjunto com a Polícia Militar e servidores da Prefeitura Municipal. “Na semana passada, conseguimos nomear cinco guardas municipais como agentes sanitários, pois às vezes estamos ali na situação e precisamos acionar uma equipe da Vigilância Sanitária, e isso acaba perdendo muito tempo. Visando sanar esse problema, solicitamos à Vigilância Sanitária e nomeamos cinco guardas que já foram capacitados e estão aptos a serem agentes da vigilância. Junto com a tributação, praticamente todos os finais de semana temos saído junto a eles e a Polícia Militar para fiscalizar todos os ambientes inadequados que ocorrem eventos e aglomerações”, detalhou.

Fabricio destacou que a fiscalização não tem o intuito de prejudicar comerciantes, mas de inibir a proliferação do vírus, algo que é justificado pelos números. “Quando os decretos são cumpridos, nós vemos a resposta na Saúde. Contribui para não termos as filas de espera na Saúde tão grandes. Quando volta a bandeira mais branda e as pessoas voltam a descumprir as medidas sanitárias, já temos problemas novamente”, pontuou.

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