O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mais importante levantamento da inflação no Brasil, encerrou 2021 com uma alta de 10,06%. O dado foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na última semana e mostra que o mês de dezembro fechou com um aumento de 0,73%. Para efeito de comparação, o índice total em 2020 havia sido de 4,52%.

Com a elevação do registro, 2021 se tornou o ano mais inflacionário desde 2015 e o quarto com o maior índice desde 1994, ano da criação do Plano Real. Devido ao aumento, Curitiba e região metropolitana tiveram a maior variação dos índices regionais do IPCA, totalizando 12,73%, inflação puxada principalmente pela elevação no preço dos combustíveis.

A capital lidera também o aumento no Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o INPC, com 12,84%. O INPC abrange uma faixa de renda menor, de 1 a 5 salários mínimos, enquanto o IPCA trabalha na faixa entre 0 e 40.

Além da alta nos combustíveis, o índice foi inflacionado também por conta do aumento no preço das fontes de energia, como o crescimento no valor do botijão de gás e da energia elétrica, esta impactada pela crise hídrica. Já o grupo de alimentação e bebidas teve uma queda se comparado a 2020, mas junto dos grupos de Habitação e Combustíveis representa cerca de 79% do IPCA em 2021.

Em Colombo, o prefeito Hélder Lazarotto estabeleceu para 2022 o índice de atualização monetária para os tributos, taxas, contribuições e preços públicos em 10,74%, com base no acumulado do IPCA entre novembro de 2020 e novembro de 2021.

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