O Paraná está participando da Pesquisa de Prevalência de Infecção por Covid-19 no Brasil (PrevCov) promovida pelo Ministério da Saúde, e Colombo é um dos 21 municípios elencados para integrar o estudo que deve envolver mais de 8 mil pessoas. Outros 253 municípios e 202.495 voluntários participam pelo País.

O objetivo do estudo é mapear a transmissão do vírus Sars-CoV-2, responsável pela Covid-19, permitindo que as medidas de prevenção e controle da doença sejam mais efetivas e direcionadas, baseadas em evidências científicas. Os profissionais de saúde farão visitas aos 2.539 domicílios paranaenses selecionados para a coleta de sangue dos participantes para o estudo soroepidemiológico.

Para alinhar detalhes da pesquisa no Paraná, o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, reuniu-se na última semana com representantes do Ministério da Saúde, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e secretários municipais de Curitiba e Região Metropolitana. “Acho muito válido que essa pesquisa seja feita na capital do Paraná e Região Metropolitana. A pandemia continua e nós precisamos entender cada vez mais a dinâmica de transmissão do vírus, e por isso essa pesquisa é recebida de maneira positiva por todos nós”, afirmou Beto Preto.

Além de Colombo, fazem parte da pesquisa: Curitiba, Adrianópolis, Almirante Tamandaré, Araucária, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campina Grande do Sul, Campo Largo, Campo Magro, Cerro Azul, Contenda, Fazenda Rio Grande, Lapa, Pinhais, Piraquara, Quatro Barras, Quitandinha, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais e Tijucas do Sul.

A pesquisa consiste na coleta de duas amostras de sangue, uma para análise e a outra destinada ao Biobanco nacional, na Fiocruz, no Rio de Janeiro. As coletas de sangue acontecem até 30 de setembro e os resultados do estudo em todo o território nacional são esperados para novembro. Pretende-se, detalhadamente, descrever as características socioeconômicas, demográficas e epidemiológicas dos participantes, estimar a magnitude da infecção pelo vírus nas capitais e regiões metropolitanas, além de permitir cálculos mais precisos da morbidade e letalidade pela Covid-19 no País.

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