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Governo afirma que medidas na educação continuarão valendo em 2017

O Chefe da Casa Civil Valdir Rossoni reafirmou na última sexta-feira (27) que o Governo não irá revogar nenhuma das medidas adotadas para regulamentar a hora-atividade de professores e a distribuição de aulas extraordinárias na Rede Estadual de Educação.

Em encontro com representantes da APP Sindicato, o Secretário destacou que a resolução não fere nenhum direito dos professores e que o Paraná seguirá cumprindo a legislação. A partir de 2017, os profissionais da área cumprirão a carga horária de 20 horas semanais, sendo 62,5% delas dentro das salas de aula e 37,5% em tarefas extraclasse (hora-atividade).

“A decisão foi tomada e não aumenta, em um segundo sequer, o tempo de trabalho do professor”, reforçou o Chefe ds Casa Civil. Ele ainda revelou que foram identificadas distorções na aplicação da hora-atividade, que chegava a 45% do tempo do professor fora da sala de aula.

Crise

Durante o seu discurso, Rossoni disse entender que qualquer mudança de rotina é capaz de causar uma reação contrária, mas ressaltou que o Brasil vive um momento de crise e que medidas duras e sacrifícios aplicados pelos gestores públicos são necessários. “Em um momento de crise todos sofrem. As medidas são necessárias por duas razões: para melhorarmos a educação e também no sentido econômico. É uma maneira de não prejudicar a educação do Paraná”, afirmou.

O Secretário encerrou o seu discurso reforçando, com ressalvas, a disposição do Governo do Estado em dialogar com os profissionais. “Mas um diálogo dentro da normalidade. A ocupação da Secretaria da Educação, por exemplo, é uma situação anormal”, disse. “Governamos para 11 milhões de paranaenses, que pagam a conta do Estado. Mas a APP-Sindicato quer impor somente a prioridade deles, e assim é difícil negociar”, disse.

A distribuição das aulas extraordinárias – que acontece quando todos os professores efetivos já receberam designação de classe – terá como principal critério de escolha o tempo que o professor fica na escola. Antes, a prioridade de seleção recaia sobre quem tinha melhor classificação no plano de carreira.  As alterações também devem reduzir as despesas da Educação com contratações temporárias. Em 2016, o Paraná contratou 27 mil temporários na educação.

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Redação JC

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