De acordo com a chefe do Procon-PR, Claudia Silvano, o órgão recebeu relatos de empresas transportadores que teriam encaminhado veículos para a reposição do tanque de combustível, em postos onde os valores já haviam sido alterados antes de qualquer decisão.

“Depois de notificar as distribuidoras, o Procon vai diretamente aos postos denunciados para identificar possíveis irregularidades”, afirma Claudia.

Com as queixas dos consumidores, o órgão passa a solicitar as notas fiscais de compra e venda de combustíveis, sob a determinação de um prazo de dez dias úteis para a apresentação desses documentos. Se constatada a irregularidade, o Procon abre um processo sujeito a multa.

“Orientamos aos consumidores usarem os canais oficiais para denunciar os preços abusivos e a pesquisarem no aplicativo Menor Preço, do Nota Paraná, quais postos estão com os valores mais em conta”, acrescenta Claudia Silvano.

As denúncias podem ser feitas através do site www.consumidor.gov.br ou diretamente nos postos municipais do Procon-PR. O aplicativo Menor Preço pode ser baixado gratuitamente no Google Play ou na App Store.

AJUSTE – A alta no barril do petróleo está relacionada a Guerra entre a Rússia e a Ucrânia. A Rússia é o segundo maior exportador de petróleo do mundo, atrás só da Arábia Saudita. Logo, a gasolina sendo um produto das commodities, acaba ficando mais cara para o consumidor final. Atualmente, o Governo Federal está em diálogo com o Congresso Nacional sobre o Projeto de Lei Complementar 11/20 que congela o valor do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o preço da gasolina, do álcool e do diesel para minimizar o impacto sobre o bolso do brasileiro.

Leia: Governo busca meios para conter a alta da gasolina!

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