Um levantamento feito pela Companhia Paranaense de Energia (Copel) apontou que Colombo é a 10ª cidade com mais colisões de veículos contra postes (abalroamento) no Paraná, ao longo do primeiro trimestre de 2025. Os dados foram solicitados pelo Jornal de Colombo à empresa, que divulgou o estudo completo feito em todo o estado nesta terça-feira (22).

Segundo a Copel, somente nos três primeiros meses deste ano, 16 postes foram quebrados ou derrubados em toda a cidade. O prejuízo causado à empresa corresponde a R$ 88,3 mil, sendo o valor médio de R$ 5,52 mil por poste danificado.

poste quebrado Curitiba

Motoristas que derrubam postes geram prejuízos de R$ 4,8 milhões em três meses. Foto: Divulgação/Copel

No ranking, Curitiba aparece em primeiro lugar, com 85 ocorrências desse tipo. Somente no último feriado prolongado, entre os dias 17 e 19 de abril, foram registrados três acidentes na capital paranaense, que deixaram cerca de 3.300 unidades consumidoras sem energia.

Outras três cidades da Região Metropolitana de Curitiba (RMC) aparecem entre as 10 com mais acidentes envolvendo a queda de postes: São José dos Pinhais, em terceiro lugar, com 42 acidentes; Fazenda Rio Grande, em sétimo, com 19; e Araucária, em nono, com 17.

Londrina (segunda colocada, com 44 acidentes); Cascavel (quarta, com 39); Foz do Iguaçu (quinta, com 23); Ponta Grossa (sexta, com 22); e Pato Branco (oitava, com 18) também integram a lista.

Dados no Paraná

O levantamento ainda apontou que, em todo o Paraná, 877 postes foram quebrados no primeiro trimestre deste ano. Os prejuízos somaram R$ 4,8 milhões no período.

A companhia ressalta que pode receber indenizações, dependendo do caso, quando o poste é danificado por abalroamento.

“A responsabilidade financeira pelo dano é do causador do acidente”, reforça o gerente do Departamento de Projetos da Copel, Rafael Radaskievcz. “Fato é que essas ocorrências continuam acontecendo em grande número. Os prejuízos causados nessas situações vão além do material, do financeiro e da falta de luz para os clientes, uma vez que também oferecem riscos à vida, tanto pela colisão em si quanto pela rede elétrica danificada e exposta em vias públicas”, finalizou.

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